Sempre discutimos aqui se o goleiro deve ou não executar aquele tradicional giro no solo com as pernas para voltar ao lado oposto. Alguns treinadores pensam que este movimento viciado acaba prejudicando o goleiro, pois ele perde em angulação na queda. Concordo plenamente.
No entanto, não se pode excluir o giro da técnica do goleiro, pois ele é uma ferramenta de extrema importância na necessidade de uma defesa de agilidade. Retirei um lance da partida entre América e Fluminense, pela Copa Santander Libertadores, que mostra a importância desse movimento.
Repare como o goleiro do América, o mexicano Guillermo Ochoa, executa bem este movimento, com extrema agilidade, o que lhe permite levantar rápido deslocar-se para a esquerda e defender com firmeza uma conclusão no contra-pé a sua direita. O giro permitiu o goleiro mudar de direção rapidamente e repetir o gesto na segunda conclusão.
Por isso, que insisto que essa técnica não pode ser deixada de lado, ao mesmo tempo que insisto que goleiro tem de cair a 45º para a frente e não para trás. Cada técnica no seu devido momento.
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