* Escrito pelo Preparador Alex Oliveira, do EC São José – RS
É uma defesa em que a bola vem na altura do tronco na direção dos cantos da meta. Quando necessário o salto exige elasticidade e impulsão. Partindo da posição de espera, ou expectativa (foto 1),
o goleiro deve dar uma passada na diagonal, ou 45° a frente (foto 2)
para se aproximar da bola e ficar posicionado com a perna do lado onde está a bola de forma obliqua à frente dando a impulsão com ela. Acontecendo, então, a projeção com a extensão do corpo e braços para chegar até a bola, projetando as mãos para o domínio da bola (foto 3).
Ao finalizar a defesa o relaxamento da musculatura permite que o corpo toque o solo com a parte lateral da coxa e posterior-lateral do tronco, evitando bater com as articulações. Simultaneamente, as mãos se direcionam para cair no solo do mesmo modo como na defesa rasteira, com um apoio triplo, evitando que ela escape do seu domínio. O corpo protege a bola ao cair no solo. (foto 4)
Quando não tem a possibilidade de segurar a bola poderá desviar a bola com uma das mãos. Utiliza-se a palma das mãos ou mesmo as pontas dos dedos conforme for necessário.
Em bolas laterais altas utiliza-se sempre a mão trocada, isso significa que defenderá com a mão do lado contrário do canto da defesa. Utiliza-se a mão do braço do mesmo lado da bola, quando ela estiver numa altura média.
Defeitos:
• Muitos goleiros ao cair, depois de executar a defesa rolam e ficam de costas para o jogo. Devemos corrigir este posicionamento, pois a bola após a defesa pode estar no campo, e o goleiro deve ver o que está ocorrendo.
• A perna do lado da defesa esta corretamente posicionada, mas o corpo cai para trás.
• A perna é deslocada lateralmente, pegando a bola num ponto mais atrás do que no movimento correto.
• Tocar com o pé no chão antes do que o resto do corpo.
• Cair com o braço embaixo do corpo, que alem de trancar os movimentos dos braços prejudica a articulação do ombro, pois baterá com ele no solo.
• Não executar o apoio triplo com as mãos ao colocá-la no solo, podendo dar um rebote ao bater com a bola no solo.
• Tocar as mãos, com a bola, antes que o resto do corpo no solo.
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