Não é exagero de minha parte o título acima. Afinal de contas o goleiro Cássio, do Corinthians, foi visto também pela organização da partida como o melhor jogador não só da partida, como também de todo o Mundial. Levou a bola de Ouro e o carro da Toyota. Também pudera, que partida fez Cássio.
A atuação lembrou muito a de Rogério Ceni em 2005, na final diante do Liverpool. Uma vitória de 1 a 0 com pressão assustadora do adversário. A bola, no entanto, só não entrava em virtude das belas defesas do goleiro são-paulino.
Ontem vimos uma história parecida. A defesa corintiana se defendendo como podia e Cássio brilhando ainda mais atrás quando ela era vazada. Foram diversas defesas, em diversos estilos. No alto de seus 1,95m Cássio usou e abusou dessa envergadura para diminuir o ângulo dos atacantes em jogadas 1 vs. 1, usando bastante a suas pernas para aumentar ainda mais seu raio de ação.
Nos chutes colocados, usou seu tamanho e impulsão para mergulhar e espalmar ou agarrar firme. Usou de tudo o que foi técnica para parar os Blues. Até do improviso em uma jogada de escanteio na qual se jogou para o lado esquerdo e a bola não entrou. Foi na sorte. Mas esta só acompanha os competentes.
Cássio foi demais. Foi o principal responsável por dar o título mundial ao Corinthians. Uma baita vitória diante de um poderoso adversário. Aqui se mostrou mais uma vez que um grande time começa por um grande goleiro. E isso Cássio é todos os sentidos.
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