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Foto do escritorFabio Ritter

Lambanças na Copa Bridgestone Libertadores

Que o nível técnico dos goleiros sul-americanos não é dos melhores, a gente já sabia. Mas nessa Copa Bridgestone Libertadores eles estão se esforçando para provar essa tese.

Na terça-feira, o goleiro do Deportivo Táchira, José Contreras, segurava bem o ataque do Racing, na partida que estava empatada em 2 a 2. No entanto, aos 45 minutos do segundo tempo, engoliu um frangasso, errando o movimento de entrada. Veja o gol abaixo, a partir dos 0:50 segundos.


Ontem foi a vez do chileno Johnny Herrera, do Universidad de Chile, aprontar das suas. Falhou em dois gols na goleada de 4 a 0 diante do Internacional. No primeiro, não dominou uma bola recuada e resolveu apostar corrida com Nilmar. Logicamente, o atacante colorado ganhou a aposta e empurrou a bola para as redes.

No quarto gol, a bola passou por entre as pernas do goleiros chileno. Ele até havia acabado de defender um pênalti de D’alessandro. Mesmo assim, não deixou de levar a culpa em um chute frontal, porém bem onde ele estava.


Coincidência de ambos os gols é uma das falhas em uma técnica que sempre comentamos aqui no GM. Goleiro latino-americano (tirando os brasileiros) não sabe fazer o movimento de entrada. É um problema da base deles. Erram no movimento de pernas e braços. Chegam sempre com o peito espichado e braços retos para praticar a defesa. É um problema que precisa ser corrigido urgentemente.

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