A noite desta quarta-feira de movimentado futebol pelo Brasil e América, fez aparecer dois velhos conhecidos da torcida brasileira. Os veteranos Dida e Rogério Ceni foram protagonistas nas classificações de seus times nas respectivas Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
Antes que um blogoleiro venha dizer “Ueh Fabio, tu não tinhas dito para o Ceni se aposentar?”, insisto que acredito nessa opção ainda ser a melhor para ele. Por isso, fiz o post “Chegou a hora Ceni” em 06 de setembro. Aliás, acho que a atuação épica de ontem inclusive é mais um bom motivo para ele pendurar as luvas no final do ano, já que vai sair por cima.
Sobre a partida de ontem, diante da Universidad Católica, do Chile, Ceni fechou o gol. Mesmo sofrendo três gols, o goleiro fez n defesas durante o jogo. No mínimo quatro delas foram dificílimas. Em primeiro lugar, destaco a mão trocada aos 8 minutos do primeiro tempo, após cabeçada que quicou na sua frente. Ainda na primeira etapa, uma cabeçada frontal sendo salva com a mão de canto. No final do primeiro tempo, uma defesa de mão de canto na qual ele praticamente agarra a bola com uma mão só e durante a queda empurra a mesma para o lado. Grande elasticidade do velhinho. Por fim, no início do segundo tempo, Ceni defende no contrapé uma bomba frontal no seu lado direito. Uma defesa de recuperação, agilidade e muito plástica. Um show do veterano na classificação do tricolor paulista.
Já o outro veterano da noite, Dida, protagonizou mais um episódio de sua série favorita: a cobrança dos pênaltis. A ironia deste capítulo foi o seu adversário, o Corinthians. Antes defensor das cores alvi-negras, dando inclusive o título do Mundial de 2000 ao time paulista, ontem o goleiro foi adversário e levou o seu Grêmio às semi-finais da Copa do Brasil.
Após dois jogos terminados em 0 a 0, a decisão da vaga foi para os pênaltis. Ali, o veterano brilhou mais uma vez, lembrando não apenas as glórias no Timão, mas também o título da Champions League de 2003 pelo Milan. Foram três cobranças defendidas, com destaque para a última de Alexandre Pato.
Dida afirmou conhecer como Pato batia e por isso decidiu esperar no centro do gol. Assim, pegou facilmente a tentativa frustrada de cavadinha do atacante corintiano, sendo ovacionado pela torcida e pelos companheiros.
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