A escola argentina continua pecando em alguns quesitos técnicos fundamentais da posição de goleiro. O principal é a encaixada. O movimento executado entre pernas e braços pelos argentinos não condiz com o que deve ser feito pela técnica da encaixada. Cotovelos juntos, joelhos flexionados e tronco inclinado para frente são as premissas básicas.
O goleiro do Boca, García, deu provas de que os argentinos ainda pecam nessa técnica, na partida diante do San Lorenzo, pelas finais do Argentino. Repare no vídeo que o goleiro fica com o tronco ereto, não fecha os braços, deixando os cotovelos longe um do outro, e ainda por cima, deixa os joelhos flexionados, porém muito abertos.
Assim, a encaixada executada por ele foi na verdade executada pelas mãos. Como a bola veio muito forte, acabou passando por entre elas, as pernas e morrendo no fundo do gol.
Esse problema não é de agora. Lembro de German Burgos, goleiro do River, que não sabia encaixar a bola e ficava com ambos os joelhos no chão e quase sempre batia roupa. Os hermanos estão precisando de umas aulinhas básicas.
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