Nem sempre. Pois ontem o River Plate conquistou pela terceira vez a Copa Bridgestone Libertadores, depois de bater por 3 a 0 o Tigres, do México. Após a pior campanha da primeira fase, o time argentino bateu grandes equipes na fase de mata-mata, como o seu maior rival, o Boca Juniors, o Cruzeiro, o surpreendente Guarani do Paraguai, antes de chegar a final.
Na meta estava Marcelo Alberto Barovero, goleiro argentino de 31 anos de idade. Com 1,83 (na ficha) e 75 kg, o arqueiro dos Millonários entrou em campo sem meter muito medo nos adversários. Com uma técnica pra lá de estranha, no melhor estilo argentino de algumas décadas atrás, o goleiro não passa a mínima segurança.
Sua entrada rasteira frontal é daquele estilo com os braços rígidos defendendo a bola com a palma das mãos. A saída pelo alto é um desespero. Com a baixa estatura, o goleiro não é muito de sair em bolas cruzadas. É o protótipo de uma geração perdida de goleiros argentinos com pouca técnica e envergadura, diferentemente da geração de Sérgio Romero, atual camisa 1 da seleção.
Mesmo assim, com um goleiro que não tinha aquelas credenciais, o River chegou ao título. Ou seja, por mais que seja importante começar a escalação com um bom camisa 1, nem sempre isso vai ser essencial para ser campeão!
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