Na última quinta-feira, tive a honra de ver pela primeira vez jogando ao vivo o grande goleiro Pepe Reina, do Liverpool, na partida diante do Lille, da França, pela Europa League. Contestado por alguns, mas bem quisto por outros tantos, o goleiro é simplesmente um craque na reposição de bola.
Este fundamento cada vez mais importante no futebol é executado com maestria por Reina em todas as situações. Seja em bola recuada, lançamento com as mãos, quebrada e até mesmo no velho e bom balão pra frente. Em todas estas técnicas o goleiro usa alguns elementos que o diferenciam.
Primeiramente no arremesso manual, acho que a foto abaixo explica o porque da força do goleiro nos seus lançamentos. Usando muito bem o gramado baixo, molhado e, por assim, rápido do seu estádio, Anfield, Reina dá muita velocidade nos lançamentos, acelerando os contra-ataques. Da mesma forma, tem muita força para lançar a bola além do meio de campo.
Com as bolas nos pés ele é muito tranquilo para sair jogando e encontrar um companheiro sempre bem posicionado. Como de costume aqui na Inglaterra, os zagueirões de seu time não tem lá muita habilidade e, então, acabam usando o goleiro muitas vezes durante o jogo.
Na quebrada, o goleiro também é um show, dando um simples tapa na bola e conseguindo um chute rasante, com precisão e distância, visando a velocidade ou de Kuyt ou de Torres.
Por fim, outro fato que chama a atenção é a força e consequente distância que seus chutes alcançam. Tanto nos tiros de meta, quanto no balão, a bola chega na intermediária adversário. No caso do último, algumas vezes adentra a área adversária.
Reina é um grande exemplo a ser seguido nesta técnica de reposição. É meu palpite pra substituir o Pato Abbondanzieri no posto de melhor quebrada do mundo, quando este se aposentar.
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