Quem é fã do futebol inglês, assim como eu, certamente deve ter acompanhando o jogão entre Liverpool e Manchester City, válido pela segunda rodada da Premier League. O segundo gol do City, marcado por Carlos Tevez, que decretou o empate em 2 a 2, mostrou um problema crônico dos zagueiros ingleses: o recuo de bola.
Confira o gol em: http://www.foxsports.com.br/futebol/61953-liverpool-e-city-empatam-no-primeiro-classico-do-ingles
O uso do goleiro como o último defensor para recomeçar o jogo é uma prática muito comum em toda Europa, e mais ainda na Inglaterra. Quando joguei futebol amador naquele país senti isso na pele, tendo sofrido três gols por recuos equivocados do zagueiro.
Prova de que realmente é um problema cultural, foi que nesta mesma rodada da Premier League, o Swansea também marcou um gol dessa forma, no segundo na goleada de 3 a 0. O zagueiro do West Ham United fez um péssimo recuo e acabou entregando a bola para o atacante adversário.
Como o futebol brasileiro está cada vez mais colocando essa característica nos sistemas defensivos, é de suma importância que o goleiro oriente bem seus zagueiros. Jogadas como estas podem ser evitadas com uma boa conversa com os companheiros. Afinal de contas, a zaga não pode sempre forçar o jogo no goleiro. O goleiro só deve ser usado se a jogada não oferecer riscos ao seu time. Na dúvida, é bico para frente!
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